Cada mulher, uma vulva.

A vulva sempre foi um órgão sagrado, a flor da vida, do prazer, yonni, a Deusa. As nossas ancestrais utilizavam unguentos na vulva, porque a pele da vulva tem uma irrigação muito grande. Tudo é mais facilmente absorvido por ela. A arteria principal fica perto da região intima da mulher o que acelera a distribuição pela corrente sanguínea, aliada as ervas e principalmente aos Óleos Essenciais a potência dos óleos vaginais se torna imbatível.

Apesar do nome os óleos vaginais são aplicados na região externa, na vulva onde encontram os pequenos lábios e a glande do clítoris.

Existe uma diferença entre vagina e vulva e muitas mulheres ainda não sabem disso.

 

 

Vagina é o canal que liga a parte externa com o colo do útero (entrada do útero)

Vulva é a parte externa, onde se encontra o monte de vênus e os pelos pubianos e sua área sensível onde está os pequenos lábios.

É nessa área que apicamos o óleo vaginal

É  importante falarmos sobre a infantilização da vulva e uma pressão para manter determinadas características. Existe uma vulva para cada mulher, isto é, 4 bilhões de vulvas diferentes em todo planeta e esse papo que tem que ser rosinha, apertadinha e depiladinha não é real e sim um paradigma criado.

Padrões são como caixas, pessoas são como círculos.

Tente encaixar um círculo? Sempre vai ficar faltando uma rebarbinha não é mesmo? Não há como padronizar, isso é uma ilusão e até uma maldade, pois é impossível ser igual ou cumprir as funções pré-programadas, principalmente vivendo em um corpo de mulher cíclico e abstrato.

Esses pré-conceitos, sobre como a aparência de uma mulher deve ser está cada vez mais sendo banido da sociedade. A autenticidade e amor próprio é bem mais profundo que a aparência física que é apenas um reflexo do que se passa internamente na mente de alguém.

Ser bonita é estar bonita. A beleza se manifesta primeiramente na energia, é uma espécie de magnetismo que paira e isso acontece quando a mulher:

Se aceita como é!

Se cuida com amor!

Se coloca como prioridade!

Busca compreender seus processos internos!

É verdadeira consigo mesma!

Por isso manas, eu verdadeiramente indico o envolvimento mais profundo com sua vulva, com seu sangue menstrual, com seu útero e seu corpo, porque o corpo é um instrumento de experiência aqui nesse mundo. Ele é uma ferramenta de autoconhecimento e liberdade e se você assim enxergar.

Autocuidado com óleo uterino

Óleo uterino não se trata de óleos eróticos e para a prática sexual, ele é um tratamento natural de equilíbrio hormonal, equilíbrio da libido tato excesso quanto falta, assim como instrumento para envolvimento com a própria vulva.

A curandeira

Esse óleo é para a mulher que precisa de força, segurança, confiança. Trata sintomas físicos do afastamento do feminino e baixa-estima como candidísase, ler post sobre a candidiase, endometriose, cólicas, ciclos desregulados. Para mulheres que não conseguem tomar decisão.

Menina moleca trata a tristeza, é indicado para mulheres rígidas, que estão passando por momentos difíceis como separação, insatisfação profissional, ansiedade, culpa e auto-cobrança excessiva.

A Sacerdotisa

Para mulheres que estão com problemas sexuais, disfunções como excesso de desejo, compulsão sexual, falta de intuição e confiança em si mesma, falta de libido, dificuldade em comunicar o que sente, não se vê como uma mulher bonita e fêmea. mulher que vive em relacionamentos abusivos e não conseguem se posicionar.

Numa faixa de idade entre 30 e 40 anos para reavivar a sacerdotisa.

Indicação de lavar a vulva apenas com água e aplicar o óleo em seguida. Secar como de costume.

Os óleos uterinos nos colocam diante da quebra de um paradigma, o paradigma do corpo pecaminoso. A sua vulva é sagrada, o aroma dela é sagrado e balsâmico, nada tem de sujo ou fedido. E entrar em contato com seu corpo através dos óleos vaginais estimula o aumento da autoestima.

Seu corpo é um veículo de informação, um instrumento de autoconhecimento e experimento humano. Quanto mais contato tiver com seu próprio corpo, mais sentido sua vida terá. A mulher se condicionou a tocar em seu órgão sagrado apenas para o ato sexual e não com devoção e amor e isso cria uma barreira invisível e crenças que se manifestam em toda sua vida como não merecimento de amor, cuidado e atenção e de atenção ao outro e não a si mesma.

Aqui no Brasil estima-se que 50% das mulheres nunca tiveram um orgasmo. Estamos falando de mulheres que já tiveram filhos e nunca gozaram e isso é alarmante o sexo sagrado não foi praticado e essa mulher se manifesta e se relaciona consigo mesma de forma distanciada e sem valorização. Um mulher que apenas serviu de instrumento para um homem e não se posicionou e nem ao menos questionou o seu próprio prazer.

Chegamos na era que precisamos descobrir nosso corpo, nosso cheiro, nossos prazeres, nossos toques para envolvimento com a própria vulva.

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A curandeira

O autocuidado necessário para toda mulher

1 comentário em “Cada mulher, uma vulva.”

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