Tudo o que você coloca no seu corpo altera o seu funcionamento.
Seu corpo entende o que é natural por ressonância e frequência energética.
Até a década de 60 as mulheres utilizavam pequenos pedaços de tecido dobrados para absorver o fluxo menstrual, isso era normal, natural e proporcionava um contato da mulher com seu sangue.
Com a modernidade veio também a necessidade de um tempo instantâneo que muitas foram doutrinadas a nomear praticidade.
A praticidade nesse sentido foi imposta a mulher que deve dar conta da casa, filhos, estudos, profissão e relacionamento. Em um mundo que impõe tantas tarefas e mulheres sobrecarregadas e anestesiadas, é claro que “perder tempo” com o que é natural a seu próprio corpo não é estimulado, mas acontece que esse hábito “prático e moderno” do uso de absorventes descartáveis, anticoncepcionais hormonais e culto à não menstruação manifestaria uma série de problemas para a mulher.
Nunca se teve um número tão grande de doenças no aparelho reprodutor feminino. Vamos de candidíase à endometriose e infertilidade e isso se dá a diversos fatores:
- Intoxicação alimentar com agrotóxicos e alimentos industrializados
- Falta de conexão da mulher com o próprio corpo e ciclos
- Sobrecarga emocional e funcional da mulher
- Sexualidade castrada e/ou distorcida
- Incentivo ao afastamento das emoções e incentivo a anestesia de sintomas
Esses são apenas alguns aspectos que se refletem sintomas.
Toda doença é uma somatização, ela nunca é causada somente pelo meio externo, mais sim é uma somatória de fatores incluindo a desconexão espiritual, a falta de autoconhecimento, a baixa autoestima, o desequilíbrio hormonal e emocional.
Esses fatores fazem com que você atraia situações e não veja alternativas para a sua vida. Você acaba acreditando que não tem tempo pra você, que sempre tem que trabalhar ou se dedicar à outras coisas que não seja você mesma. Isso é culpa!
Sim, vivemos em uma sociedade em que mulheres carregam memórias de culpa em suas células. Filhas de Eva e de Lilith. Marcadas pela maldição do sangue e do parto diante dos olhos dogmáticos de uma sociedade patriarcal e masculina. Isso influencia você.
Está na hora de se libertar!
Como?
De inúmeras formas!
A primeira delas é se conectando com o seu ciclo menstrual, com sua vulva e com sua sexualidade sagrada. Enxergando novamente seu corpo como um templo sagrado, assim como nossas ancestrais faziam, porque nós somos as netas das bruxas que o patriarcado não matou.
Viva o aqui e agora e saia da cultura do descartável
Fuja do imediatismo mana, da cultura das aparências e máscaras. Viva seu corpo, seu momento e sua verdade e isso está sim relacionado a viver a sua menstruação.
Cólicas, dores e indisposição e outros sintomas ou doenças aparecem para te trazer informação do seu inconsciente. Você pode se aprofundar nesse tema no Manual Prático da Mulher, mas agora faça o que está em suas mãos. Silencie e observe o que está acontecendo com você.
O que você pensa?
O que você sente?
Proteção e amor para sua vulva
- Absorventes de pano são um carinho para sua vulva
- Absorventes de pano aumentam seu contato com seu corpo
- Tem ótima absorção (não compare com descartáveis, ok?)
- 100% algodão gostosinho tocando sua pele
- Nada de alergias e irritação
- Não abafam a vulva e nem ficam com cheiro ruim (até porque quem faz isso é o descartável com suas químicas e plásticos)
- Facilitam a colheita de sangue sagrado para plantar ( você só precisa deixar de molho em água)
Plante sua Lua de Sangue
Nas culturas ancestrais a mulher era vista como manifestação da divindade, a Deusa Mãe, a energia criadora feminina. Seu corpo e seus ciclos são caminhos de volta a sabedoria da vida.
Morte e renascimento, só de ouvir a palavra morte as pessoas sentem calafrios, mas a morte para as antigas sábias, faz parte do ciclo da vida.
É preciso morrer para renascer.
Tudo sem seu início, ápice e morte para que retorne. O ciclo menstrual também passa por esse processo:
Na lua nova pessoal ou lua de sangue, é o período que a mulher sangra.
Esse sangue é o recomeço, a possibilidade de escolher novamente, de deixar ir e limpar o que não é mais necessário. Esse sangue é o sangue da abundância e hoje sabemos que o sangue menstrual possui células tronco e por causa de tamanho preconceito de uma sociedade linear e patriarcal não é utilizado.
Porém, como disse Jung:
“Irá aparecer uma geração de sacerdotisas capazes de entender novamente a linguagem da alma…”
Pois bem, cá estamos nós nascidas e parindo mais mulheres conscientes. Mulheres que sentem orgulho e gratidão por sangrar. Que assim como nossas ancestrais, devolvem seu sangue para terra com alegria, abundância e a certeza que esse sangue fértil, sadio e puro é a manifestação do poder feminino.
Você também pode plantar sua lua de sangue. Basta colher seu sangue menstrual do absorvente ou coletor.
- Monte um lugar em sua casa só seu. Um altar com tudo que é importante para você
- Compre um pote de barro ou vidro para ser a representação do seu útero. Seu pote menstrual
- Colha seu sangue e dilua com água. Utilize o coletor ou absorventes naturais de pano para colher seu sangue
- Se conecte com os pontos cardeais pedindo proteção e devolva seu sangue para terra
Assista esse vídeo onde eu explico detalhadamente:
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